
Killing Eve, produção televisiva criada pela magistral Phoebe Waller-Bridge com base no livro Codename Villanelle, de Luke Jennings, conseguiu unir em boa parte de sua jornada uma série de elementos que a tornaram ótima: atuações robustas, roteiro instigante com pitadas de humor certeiro, sensualidade, adrenalina e cenários lindos em vários países. Logo, após três temporadas

Confesso que comecei a assistir à série Sandman, da Netflix, sem muita expectativa. Apesar da adaptação televisiva de Neil Gaiman, David S. Goyer e Allan Heinberg ter uma recepção favorável, meu contato anterior com Gaiman não fora dos melhores. Não gostei de American Gods, tanto o livro quanto a série. A mistureba mitológica do autor

A primeira versão de Queer as folk, criada por Russell T. Davies, foi um marco para a comunidade LGBTQIAP+, em especial gays, até então muito marginalizados no cinema e na televisão. O programa logo ganhou uma adaptação norte-americana quase idêntica, isso lá na virada do século, início dos anos 2000. Cerca de duas décadas depois

Produções norte-americanas ambientadas em escolas quase sempre nos dão sensação de inferioridade – exceto aquelas com tiroteios, que fazem lembrar o quão idiota é a política armamentista dos EUA. Tirando essas, há problemas de bullying, entre outros conflitos, mas de modo geral as escolas são boas. Há estrutura física decente, professores, material escolar. Falta alma,

A comédia Hacks estreou com vigor no ano passado. A criação de Lucia Aniello, Paul W. Downs e Jen Statsky veio para bater de frente com Ted Lasso, outra queridinha da crítica e do público. Foi um embate sem mortos e feridos, já que ambas coletaram prêmios importantes e criaram grande expectativa para a segunda

Houve uma época que, ao falar de comédia, eu fazia associação direta com sitcom. Nos últimos anos, entretanto, comecei a ligar o gênero a maneiras mais refinadas de produção. Na busca por densidade, muitas dão um passo para o lado e injetam doses consideráveis de drama, borrando linhas imaginárias. The Marvelous Mrs. Maisel, série criada

As crianças cresceram. O vilão é novo. Os horizontes foram expandidos, mas a qualidade continua a mesma. Stranger Things, série criada pelos irmãos Duffer, chega ao seu quarto ano tão forte quanto no começo. A nostalgia dos anos 1980 dá o tom do programa, que é muito mais do que isso. Fenômeno de público e

Sunja é uma mulher forte, tanto que foi a criança a finalmente vingar, para alegria dos seus pais, até então desacreditados na tarefa de manter uma nova vida. Nasceu em uma Coreia anexada pelos japoneses, que reprimiam brutalmente o povo dominado. A protagonista de Pachinko, série criada por Soo Hugh a partir do livro homônimo

A série Love, Victor, que tem um adolescente gay como protagonista, começou sua jornada como as demais produções do gênero: focando da “saída do armário”. Após essa etapa batida, pode se tornar mais complexa e desafiadora na segunda temporada. A evolução narrativa empolgou e nos deixou ansiosos pela terceira parte, anunciada previamente como a última.