Especial: os melhores filmes de 2024

Após eleger o drama paquistanês Joyland, de Saim Sadiq, como o melhor filme de 2023, o criador do Temporada, Douglas Roehrs, volta com a lista de produções cinematográficas imperdíveis.

Foram assistidas a 107 películas lançadas ou disponibilizadas para o público em 2024. São trabalhos produzidos ou coproduzidos por mais de 30 países diferentes, como Benin, Índia, Letônia e Palestina — um esforço para prestigiar o cinema feito no mundo, não apenas nos Estados Unidos.

O grande vencedor deste ano é o filme The Seed of the Sacred Fig, de Mohammad Rasoulof. A obra é uma coprodução entre Irã, Alemanha e França e tem como pano de fundo a luta contra a opressão misógina do Estado iraniano. É admirável o esforço da equipe, que gravou o filme escondido e conseguiu mesclar imagens reais e fictícias e dar todo o peso necessário para uma produção que demonstra a luta de mulheres que resistem ao patriarcado atroz.

Abaixo, confira a lista completa de todas as categorias:

Melhor filme

1 – The Seed of the Sacred Fig, de Mohammad Rasoulof (Irã, Alemanha e França)

2 – Nickel Boys, de RaMell Ross (EUA)

3 – No Other Land, de Basel Adra, Hamdan Ballal, Yuval Abraham e Rachel Szor (Palestina e Noruega)

4 – The Substance, de Coralie Fargeat (França, Reino Unido e EUA)

5 – Monkey Man, de Dev Patel (Canadá e EUA)

6 – Flow, de Gints Zilbalodis (Letônia, França e Bélgica)

7 – Green Border, de Agnieszka Holland (Polônia, Tchéquia, França e Bélgica)

8 – Ainda Estou Aqui, de Walter Salles (Brasil e França)

9 – National Anthem, de Luke Gilford (EUA)

10 – Kneecap, de Rich Peppiatt (Irlanda e Reino Unido)

Melhor direção

1 – Coralie Fargeat, por The Substance (França, Reino Unido e EUA)

2 – Magnus von Horn, por The Girl with the Needle (Dinamarca, Polônia e Suécia)

3 – Edward Berger, por Conclave (Reino Unido e EUA)

4 – Denis Villeneuve, por Dune: Part Two (EUA)

5 – Indianna Bell e Josiah Allen, por You’ll Never Find Me (Austrália)

Fernanda Torres em cena de “Ainda Estou Aqui”

Melhor atuação

1 – Fernanda Torres, por Ainda Estou Aqui (Brasil e França)

2 – Mikey Madison, por Anora (EUA)

3 – Clarence “Divine Eye” Maclin, por Sing Sing (EUA)

4 – Jude Law, por Firebrand (Reino Unido)

5 – Koji Yakusho, por Perfect Days (Japão e Alemanha)

6 – George MacKay, por Femme (Reino Unido)

7 – Sebastian Stan, por A Different Man (EUA) e The Apprentice (Canadá, Dinamarca, Irlanda e EUA)

8 – Zoe Saldaña, por Emilia Pérez (França)

9 – Timothée Chalamet, por A Complete Unknown (EUA)

10 – Kate Winslet, por Lee (Reino Unido)

Melhor documentário

1 – No Other Land, de Basel Adra, Hamdan Ballal, Yuval Abraham e Rachel Szor (Palestina e Noruega)

2 – Daughters, de Natalie Rae e Angela Patton (EUA)

3 – The Remarkable Life of Ibelin, de Benjamin Ree (Noruega)

Charlie Plummer, Eve Lindley e Mason Alexander Park em “National Anthem”

Melhor filme queer

1 – National Anthem, de Luke Gilford (EUA)

2 – Love Lies Bleeding, de Rose Glass (Reino Unido e EUA)

3 – Femme, de Sam H. Freeman e Ng Choon Ping (Reino Unido)

4 – Cidade; Campo, de Juliana Rojas (Brasil, Alemanha e França)

5 – Monster, de Hirokazu Kore-eda (Japão)

Melhor animação

1 – Flow, de Gints Zilbalodis (Letônia, França e Bélgica)

2 – The Wild Robot, de Chris Sanders (EUA)

3 – Inside Out 2, de Kelsey Mann (EUA)

Melhor roteiro

1 – Coralie Fargeat, por The Substance (França, Reino Unido e EUA)

2 – Gabriel Sherman, por The Apprentice (Canadá, Dinamarca, Irlanda e EUA)

3 – Megan Park, por My Old Ass (Canadá e EUA)

Cena do filme “Nickel Boys”

Melhor fotografia

1 – Jomo Fray, por Nickel Boys (EUA)

2 – Jarin Blaschke, por Nosferatu (EUA)

3 – Edward Lachman, por Maria (Itália, Alemanha, Reino Unido e EUA)

4 – Stéphane Fontaine, por Conclave (Reino Unido e EUA)

5 – Michał Dymek, por The Girl with the Needle (Dinamarca, Polônia e Suécia)

6 – Lol Crawley, por The Brutalist (Hungria, Reino Unido e EUA)

7 – Simone D’Arcangelo, por Los Colonos (Chile, Argentina, Reino Unido, Taiwan, Alemanha, Suécia, França e Dinamarca)

Melhor edição

1 – Dávid Jancsó, Tim Murrell e Joe Galdo, por Monkey Man (Canadá e EUA)

2 – Eliot Knapman e Margaret Sixel, por Furiosa: A Mad Max Saga (Austrália e EUA)

3 – Coralie Fargeat, Jérôme Eltabet e Valentin Feron, The Substance (França, Reino Unido e EUA)

4 – Affonso Gonçalves, por Ainda Estou Aqui (Brasil e França)

5 – Sean Baker, por Anora (EUA)

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