Especial: 5 motivos para assistir à série Arcane, do universo de League of Legends

Sucesso de público e de crítica, a série Arcane: League of Legends atualmente conta com uma nota de 9.0 no IMDb — pontuação que coloca ela entre as 25 melhores atrações televisivas no site.

Podemos até discutir se todas as notas são justas, mas é fato que a produção baseada no jogo online League of Legends tem qualidade. Disponível na Netflix, a obra foi a série de animação mais cara já feita. Seus 18 episódios e a promoção das duas temporadas custaram a monstruosa cifra de US$ 250 milhões.

O resultado de tanto gasto pode ser visto no trabalho bem feito. Todavia, também deu vida curta ao produto, que inicialmente era para ter mais temporadas.

Deixando de lado o caminho às vezes pedregoso percorrido pela Riot Games, dona do universo LoL, confira abaixo 5 motivos para assistir à série Arcane.

1 – A história é boa e feita para qualquer público

Você deve estar se perguntando se precisa ter qualquer conhecimento prévio sobre o jogo multiplayer para acompanhar a série televisiva. A resposta é não.

Mesmo sabendo absolutamente nada sobre League of Legends, é possível ver Arcane, que tem como protagonistas as irmãs Vi (Hailee Steinfeld na voz em inglês) e Jinx (Ella Purnell).

A história se passa em Piltover, uma cidade que oprime os cidadãos mais pobres que vivem na parte inferior. Estes, por sua vez, buscam independência para a área hostilizada, chamada por eles de Zaun. É um conflito de classes bem feito e com suas devidas nuances.

Há representatividade queer, força feminina e também uma gama grande de personagens não brancos, todos eles em ambos os lados do conflito.

2 – A série é visualmente deslumbrante

A qualidade gráfica da animação é tão grande que não deixa a desejar nada para blockbusters feito Divertidamente ou Os Incríveis, por exemplo.

Aliás, o estilo de contar a história de Arcane, com seus maneirismos, lembra o dos filmes Spider-Man: Into the Spider-Verse e Spider-Man: Across the Spider-Verse.

Tratando-se da construção visual da cidade e dos apetrechos tecnológicos, temos o steampunk, um subgênero de ficção científica retrofuturista que mistura vintage com tecnologia.

3 – A trilha musical é ótima

A começar pela vinheta de abertura com Imagine Dragons cantando Enemy, o que temos é uma sequência de músicas que dão o tom ideal para a série.

Também temos muitas outras vozes marcantes, como Twenty One Pilots e o retorno do Linkin Park. Ainda que seja mais ligada ao jogo do que à série em si, vale resgatar esta apresentação do LP na final do LoL, em Londres, em 2024:

Aliás, a Fifa poderia aprender com a Riot Games como incorporar apresentações musicais em eventos esportivos e dar um tom épico para confrontos.

4 – Há muita ação na série

Arcane sofreu algumas críticas pelo ritmo acelerado da segunda temporada. Sim, a decisão de encerrar a história ali tem o efeito colateral óbvio de fazer com que o conflito avance rápido.

Todavia, desde o princípio, a série sempre soube colocar muitas cenas de tirar o fôlego, independentemente de quão disposta estivesse a ultrapassar a linha de chegada.

A resolução não é diferente, com batalhas épicas que dão a sensação de que toda a jornada, encurtada ou não, valeu a pena.

5 – É possível fazer paralelos com nossos problemas

Para além da questão de luta de classes, também temos o uso de Hextech, um elemento que mistura magia e tecnologia e é usado com o pretexto de melhorar a vida de todas as pessoas, a busca pela perfeição. Não é difícil perceber que os efeitos práticos são bem diferentes disso.

Na vida real, podemos trocar Hextech pela Inteligência Artificial, que é vendida como uma revolução, mas já é usada para vigilância das pessoas, em guerras e pode trazer muito desemprego, miséria e tantos outros conflitos e problemas, alguns ainda inimagináveis.

Este é um dos elementos que fazem de Arcane uma série que merece ser conferida.

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