Recentemente, o Temp publicou a crítica da segunda temporada de The Other Two pedindo para as pessoas conhecerem a comédia criada por Chris Kelly e Sarah Schneider.
De fato, durante dois anos seguidos, a série entregou um material inteligente e engraçado. Por mais que os protagonistas Brooke (Heléne Yorke) e Cary (Drew Tarver) tivessem personalidades questionáveis, o roteiro fazia um balanço perfeito para tornar a jornada agradável.
Logo, a terceira temporada parecia promissora. Infelizmente, entregou personagens estagnados em atos mesquinhos e sem tirar a mesma graça das situações.
Por que antes funcionou e agora não? Culpo principalmente a necessidade de magoar reiteradas vezes os coadjuvantes Lance (Josh Segarra) e Curtis (Brandon Scott Jones), ambos tão amáveis. Brooke e Cary não os merecem em suas vidas, simples assim.
Além disso, Pat (Molly Shannon), Chase (Case Walker) e Shuli (Wanda Sykes) foram subaproveitados nos dez episódios desta jornada que, agora, já sabemos ser a final da série. Em meio à notícia de não renovação, tivemos reportagens alegando comportamento inadequado por parte de Chris Kelly, um dos criadores.
Fato curioso: durante o capítulo Brooke Gets Her Hands Dirty, a atração faz uma crítica ao engessamento de produções televisivas de canais abertos. Ao citar um exemplo de inovação, lembra de Euphoria, drama que, assim como The Other Two, é cercado de alegações de condutas inapropriadas nos bastidores.
O mundo e suas coincidências às vezes mórbidas. Assim, com o nome arranhado, chega ao fim uma série que brilhou muito em seus melhores momentos.
Nota (0-10): 5

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